Wednesday, February 16, 2005

avulsas

lema 0: o olhar de Davi, e a mão de Davi: sempre

Nos museus, no meio da montanha de obras católicas, a Clau, que é judia, me fazia perguntas num tom naïf, "E a anunciação de quê?", e recebia respostas meio esdrúxulas, do tipo "de que ela está grávida de Deus". (contei isso para a minha mãe e ela nem achou graça) Precisa ter um olho meio de fora prá sacar umas coisas: a Clau também reparou que nos presépios já tinha um monte de cruz, símbolo do que só vem depois, bem depois.

Minha família que eu vou me dar um dia vai ser, tem que ser, igual ao quadro do Michelangelo (a única sagrada que também era família e que fazia diferença, no meio das coisas mesmas, num raio de 2km).
http://clientes.netvisao.pt/famcat/
(desencanem do que está escrito em volta)

Até onde eu entendi, em italiano ouvir é sentir. (ou sentire, ou sintire, sei lá, mas a racine é a mesma de sentir) Em todo caso, olha que coisa jóia: quanto mais você ouve o outro, mais você sente o outro. E a língua que mais se adapta ao meu ideal de comunicação. *sighs*

Meu interlocutor imaginário já viu um enxame de pássaros? Eu já, ontem, saindo da estação: eram um monte, em bandos separadinhos, que dançavam, se juntavam formando pontos mais ou menos pretos, e se separavam direitinho.

slogan de um partido italiano (além dos símbolos etc e tal é no mínimo engraçadp): "uniti (nem sei se é uniti, em resumo é unidos) nell'oliva (também num é oliva, mas faz "unidos na azeitona", ou na oliveira, mas para os propósitos desse blog fica sendo azeitona)".

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