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Ataque ao Congresso
A ordem de prisão foi só um primeiro passo; suspender o repasse de fundos públicos a grupos violentos é fundamental
FOI UM descalabro. Os mais de 500 manifestantes do assim chamado Movimento de Libertação dos Sem-Terra (MLST) que agrediram seguranças, destruíram portas de vidro, computadores e obras de arte e jogaram um automóvel contra uma das entradas do Congresso Nacional não merecem complacência. Liderados por um dirigente do PT, ontem afastado da Executiva do partido, puseram de lado qualquer resquício de legitimidade que pudesse haver em sua pauta de reivindicações, de resto confusa.
Diante das cenas de destruição na Câmara, o presidente da Casa, Aldo Rebelo, afirmou que não compreendia a motivação dos criminosos. O fato de ter sempre recebido em seu gabinete os integrantes do movimento lhe parecia motivo suficiente para desestimular a violência. Faltou ao deputado compreender que não se tratava de uma contradição. O quebra-quebra de terça-feira em Brasília é uma decorrência direta do patrocínio sistemático do governo federal, do qual Rebelo é aliado, a grupos que incorporaram a violência e o desrespeito às leis em seu modo de agir.
Desde a posse, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem referendado abusos de grupos que, em nome da reforma agrária, usurpam e depredam propriedades rurais, repartições públicas e centros de pesquisas. Apenas em 2003, associações ligadas ao MST receberam dos cofres públicos cerca de R$ 10 milhões.
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