Saturday, January 08, 2005

como eu ia dizendo

No exemplo das doações para a Asia: o que conta é a consequência, o montante arrecadado, e não a "intenção" com que se doa. No editorial de hoje da Folha: " A questão é acadêmica: a vítima que recebe não está interessada em saber se os víveres foram doadas em verdadeiro espírito beneficente ou se são o resultado de cálculos políticos e vaidades pessoais. É possível mesmo que essa "competição" pública entre doadores resulte num montante superior ao que teria despontado num contexto de doações anônimas.""Dependendo de quão rigorosos os critérios, pode-se considerar que o gesto desinteressado é uma miragem, inexistindo em estado puro. Isso não torna todavia menos meritória a ajuda para os asiáticos e nem torna piores os doadores." Estou com eles, assim sem vacilar.

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