Sunday, November 20, 2005

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"Eu tinha de jogar todas as cartas na mesa, ou seja, tudo o que eu vivera até ali, no atropelo da mocidade, para assumir a minha condição de homem feito, para poder comparecer ao encontro marcado." (FS, fim da primeira parte do EM)

Friday, November 18, 2005

análise (bem mal escrita, mas soit)

Onde eu tenho mérito é que eu sou uma self-made woman. E é aí que a coisa fica ruim também, que eu nunca tive ninguém pra dar palpite na minha formacao, dizer "faça isso agora, invista em pesquisa enquanto você é estudante", nao tive ninguém pra responder por mim ou me recomendar (porque eu nunca trabalhei com ninguém really), nao tive ninguém pra indicar o que eu deveria ou nao fazer, com quem tentar trabalhar ou nao, ninguem pra falar "va nessa conf, presente o seu trabalho, vai falar com os tios". Isso ai é tudo o que eu tenho de bom e de ruim: tudo o que eu construi é imperfeito pra demais da conta, mas o mérito (e o desmérito) é so meu, meu, meu, eu respondo por tudo. Tudo o que eu cavei, fui eu quem corri atras; tudo o que eu nao cavei, poderia ter tido a mao de alguém pra me ajudar; tudo o que eu tentei cavar e nao consegui, boa parte se deve ao fato de eu nao ter ninguém de "backup". Tudo o que eu fiz de kessière na França; tudo o que eu tive que trabalhar sozinha na Inglaterra (aquilo nao era vida, aqueles caras nao fazem ciência); tudo:. Eu podia ter aprendido mais se tivesse alguém pra ajudar, um profi bom. Agora eu sou meio capenga, meio muito boa; às vezes bem capenga, às vezes bem boa. Alguém pra ouvir o que eu tenho pra dizer, e mais que tudo, corrigir o que eu tenho pra dizer. Sozinha eu nao vou fazer nada bem, nunca; mas com o apoio de um grupo bem constituido, onde invistam em mim para ver o investimento de volta, eu sei que eu chego longe. Eu nao devia: 1) ter passado os meus 3 primeiros meses na França como eu passei; 2) ter perdido o meu tempo com meninos em general. Eu mereço coisa pra caramba; eu nao mereço ser tratada como cocô como na França e nem com desleixo como na Inglaterra. Eu tenho umas idéias teoricas e facilidade pra entender como os meus negocios fisicos funcionam, mas nao sei como funciona um relais. Um dia vous ter que bridge esse gap (sou eu capenga e boa de novo). Eu sou feliz quando ocupada, triste quando ociosa. Eu era muito triste na Inglaterra, e acho que agora eu percebo que diploma nao vale um cocô. E otimo pra impressionar, mas que nao vale nada, nao vale. Eu queria ter mais calma pra falar, pra fazer apresentacao, pra falar (eu nao consigo falar alemao de angustia, eu acho; a frase some da minha cabeça quando eu falo). Eu tenho orgulho de me virar (mais ou menos) com o meu linux, de aprender italiano lendo revista, violao do lado errado. Falta o esporte - vamos ver quando eu retomo. Vamos ver o que vai acontecer comigo.

Thursday, November 17, 2005

Clarice Aiello andará em crise

Namorado é queném arranjar trabalho: quando você percebe que não vai conseguir aquele dos sonhos, começa a ter que decidir com qual dos segunda-opções vai ficar.