cutucando um pouco demais além da conta, cara cheia de espinha e saudades das loucuras que eu fiz e que eu faço. quanta coisa eu conheço! quanta coisa eu senti!, ultimamamente tenho sentido coisa ruim na maioria, mas na média ta bao. as pessoas que conheci (cadê o zeitune, o thiago, pena que eu nao fiz mais esforço com os comilitantes brasileiros, onde foi que eu desisti?) o trabalho que é importante, que eu nao devo e nao posso ser feliz antes disso (porque senao da merda, continua a dar). o meu quarto de que eu nem me despedi (tinha sentido a despedida), o meu quarto que sumiu. minha familia, minha mae guerreira. a falta de alguém e de ninguém. mae, você desculpa se eu for triste na vida? nao é sua culpa. o tanto de gente, o tanto de linguas, eu sei falar passaro em sete linguas e isso absolutamente acrescenta nada na minha (in)formacao (classica). feynman. que chora. o quadrinho que eu vou me fazer (e pendurar onde, eu que quarto nem tenho?). os erros. o erro. as musicas que um dia eu quero tocar, cantar, falar russo. eu quero a estabilidade de ter um professor de violao! e calor suficiente pra corrrer. e um trabalho, e uma casa-lar. eu quero trabalhar na unesco (como quando?). ser professora (de verdade). passar um tempo ser pensar em chorar e sem cutucar. e tocar violao e correr (foda-se o piano). russo. les poupées russes, o francês que é minha lingua de amor e odio. tai, amor e odio: frances e viado. andar de regata, calor. correr. comer fruta e salada. que no proximo calendario de natal eu lembre de ser mais feliz. por que tudo de extraordinario que eu vivo tem que ser sozinha? por que esse fardo que eu nao posso dividir? por que eu fiz minha vida assim? escolher ser sozinha? aprender paso doble! isso! nao, castanholas so me fariam feliz. e ler calvino, e terminar meu livro bobo de alemao. e ser feliz lendo. soit.